AFINAL, AINDA SOMOS IRMÃOS.

 

 

Imaruí, SC, 13 de abril de 2008

 

 

Benevolente Zulmar - (Grande Chefe)

 

 

 

É verdade que eu ainda te devo uma explicação, por ter recusado o serviço de assessoria que gentilmente me ofereceste na tua metalúrgica. (Megametal)

Agora te confesso que se fosse numa outra ocasião, por certo que eu teria aceitado com prazer e sem grandes dificuldades.

Caro e Benevolente Chefe, hoje eu não sou mais aquele executivo de vinte anos atrás, pois o tempo avançou sobre mim furtando-me aquela jovialidade e perspicácia que saudosamente exibia.

Para falar-te a verdade, eu hoje me sinto ultrapassado, o progresso, assim como os meios modernos e aceitáveis para assessorar empresas, também deu um salto quântico, por isso tornando-se necessário estar sempre se reciclando e se atualizando empresarialmente.

Evidentemente que a minha ausência por vinte anos do meio empresarial, silenciosamente me colocaram na regra três, pois fora do ambiente propicio não me reciclei, conforme o ditado, o hábito ainda faz o monge.

Agradeço de todo o meu coração e alma pelo convite feito, sou o teu eterno devedor por mais essa.

Se aqui não for possível quitar os teus favores a mim concedidos, numa outra vida e se formos colocados no mesmo túnel reencarnatório, eu prometo que quitarei os meus débitos.

Entretanto, dado a minha suposta e futura materialidade ou não, pois nunca se sabe e, nessa ocasião incerta, por estar dentro de uma inescrutabilidade total, agora já não posso te afirmar em qual moeda ou serviço farei isso.

Tendo em vista essa suposta singularidade, eu rogo ao meu irmão e amigo, que, me conceda o favor de prorrogar mais uma vez todos os compromissos que foram assumidos.

Por sermos irmãos e talvez, quem sabe, originários de uma mesma colônia espiritual, novamente eu rogo a tua caridosa benevolência anímica.

{Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, pois cada pessoa é única, e nenhuma substitui outra.

Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós.

Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo.

Há os que levam muito; mas não há os que não levam nada.

Há os que deixam muito; mas não há os que não deixam nada.

Esta é a maior responsabilidade de nossa vida, e a prova evidente que duas almas não se encontram ao acaso.} (Antoine De Saint-Exupery).

A natureza deu aos homens uma única língua, mas dois ouvidos, de sorte que pudéssemos ouvir dos outros duas vezes mais do que falamos. (Epíteto)

Portanto, faça do Colombo o teu braço direito ou a tua sombra, assim como o Dr. Armando me fez o seu braço direito - que Deus o tenha!

Obrigado sempre por me dares a honra e a oportunidade de te chamar “MEU AMIGO E IRMÃO”.

Teu humilde vassalo.

Eráclito.

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Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 13/04/2008
Reeditado em 14/04/2008
Código do texto: T944294