Fim de tarde
Perdido e cansado,
Sozinho e amargurado...
Há um coração que clama,
Para ser compreendido...
Não é preciso esquecer a dor,
Para não estar na sombra,
Há muito o que pensar...
Há muito o que reconstruir,
As horas são poucas,
E o nosso espaço é muito curto,
Para expressar todo esse mundo,
Onde a verdade quase sempre nos foje...
Onde há discórdias,
Há também compensações,
Mas é difícil falar,
Sobre o que não se consegue entender...
Pais e filhos, homens e mulheres, pobres e ricos, fracos e fortes...
Todos ainda estão distantes,
Da essência de cada um...
Quem fala, geralmente não vê,
Quem entende, não quer compreender...
E lá fora está o céu, repleto de estrelas,
Que não cansam de brilhar...
Mas cansei de esperar o pôr do sol,
Naquele fim de tarde...
A tarde que nos mostrou o fim...