A quem interessar...

A quem interessar possa

Ocorreu que desisti da construção da personagem essencialmente militar que narraria o romance, cujo pano de fundo seria o sumiço do pai, também militar, que desaparece no primeiro capítulo da historia.

Estive no Museu da Policia Militar e fiquei encantado com o tratamento e com a boa vontade de todos em mostrar, explicar, esclarecer... Concluí que ainda não estou maduro para tamanha empreitada e, então, decidi engavetar o projeto.

Mas o mundo policial, pelo pouco que sei, é fascinante e merece atenção especial. Descobri alguns detalhes que o grande público não sabe. Quando são escalados para trabalhar fora do horário (hora extra para os civis) não são remunerados, trabalham de graça para o Estado mais rico da federação em pleno mundo capitalista.

Fora outros detalhes que indignam alguns, como por exemplo, o fato do Romão Gomes abrigar policias que infringem simples regras disciplinares até policiais que se envolvem com o crime. Não é simples arrancar informação mais consistente deles que têm incrivel senso de cidadania, retidão e amor (é mais que amor, é paixão) pela árdua profissão que escolheram. Geralmente, algum fato mais picante, sabe-se através de familiares próximos.

Mas voltando ao romance natimorto: aproveitei algumas idéias em outros textos e para não deletar o resto, o renomeei e o coloquei no Recanto. Por tal motivo, talvez deparem-se com personagens similares entre Às Margens do Tietê e A Morfossintaxe e o ku Quadrado.

Obrigado.