UMA CARTA III
Sinto-me a metade de um enorme nada. Uma parte sem cor neste imenso arco-íris noturno que faísca noite a noite diante dos meus olhos. Não sei o que acontece, mas as coisas começam a andar para trás, bem diante dos meus olhos – e eu aqui me perguntando: Que foi que eu fiz?! Onde errei?! Que merda é essa onde as coisas acontecem bem na sua cara e você fica com as mãos atadas, e o que é pior, com a boca calada!
Dá para acreditar-se uma metade de nada?! Onde fui cair?! Que direito eu tenho de fazer-me infeliz assim, ou deixar que alguém me faça infeliz diante de um amontoado de palavras sem nexo e sem pecados?...
Estou a meio caminho do nada... Nem sei se andei alguns centímetros ou metros antes de cair – quero a sua ajuda! Preciso imediatamente da sua mão. Aquela que sempre me estendeu quando eu às vezes tropeçava e caía. Veja! Olha bem para mim. Reconhece-me?! Ainda sou eu... Ainda tenho o mesmo olhar, ainda sonho os mesmos sonhos...
Ajude-me. Não consigo ver meus pés. Tenho medo deste escuro que insiste em abraçar-me... Dê-me a sua mão. Segura e forte a sua mão sempre ajudou-me, por isso estou aqui pedindo novamente.Ajude-me a ver onde meus passos me levarão- onde meu coração está querendo deixar-me agora que este universo está sem cor. Desbotou... Clareou sem um único raio de sol no meu céu... a não ser este cinza que se diz ausente.
www.luciahlopez.prosaeverso.net
Sinto-me a metade de um enorme nada. Uma parte sem cor neste imenso arco-íris noturno que faísca noite a noite diante dos meus olhos. Não sei o que acontece, mas as coisas começam a andar para trás, bem diante dos meus olhos – e eu aqui me perguntando: Que foi que eu fiz?! Onde errei?! Que merda é essa onde as coisas acontecem bem na sua cara e você fica com as mãos atadas, e o que é pior, com a boca calada!
Dá para acreditar-se uma metade de nada?! Onde fui cair?! Que direito eu tenho de fazer-me infeliz assim, ou deixar que alguém me faça infeliz diante de um amontoado de palavras sem nexo e sem pecados?...
Estou a meio caminho do nada... Nem sei se andei alguns centímetros ou metros antes de cair – quero a sua ajuda! Preciso imediatamente da sua mão. Aquela que sempre me estendeu quando eu às vezes tropeçava e caía. Veja! Olha bem para mim. Reconhece-me?! Ainda sou eu... Ainda tenho o mesmo olhar, ainda sonho os mesmos sonhos...
Ajude-me. Não consigo ver meus pés. Tenho medo deste escuro que insiste em abraçar-me... Dê-me a sua mão. Segura e forte a sua mão sempre ajudou-me, por isso estou aqui pedindo novamente.Ajude-me a ver onde meus passos me levarão- onde meu coração está querendo deixar-me agora que este universo está sem cor. Desbotou... Clareou sem um único raio de sol no meu céu... a não ser este cinza que se diz ausente.
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