História contemporânea real. Uma calamidade pública no estado de Alagoas e em nosso País.
Época de alegrias e tristezas em nosso amado estado de Alagoas, famosa por ser a terra dos marechais e por ter algumas das mais belas praias do litoral nordestino.
Outrora local de sossego, a alegria deste carnaval se tornou nosso tormento, a vida em alto risco. Imprudência de nossos foliões de e nossa segurança comunitária de desleixo e de irresponsabilidade de mais de seis meses, caos é uma das palavras que mais se tornou comum em nosso dia-dia, além de obviamente também roubo, assalto, assassinato, chacina, perigo, medo; e também todas as derivações destas palavras conhecidas de bom e claro português, além de outras que não recordará até o momento. O descaso é grandioso de nossas autoridades políticas, executivo, legislativo e do próprio povo que não faz nada para mudar essa realidade cruel e que se torna mais aceitável, não sei como se pode tornar comum algo tão inumano que vai contra toda boa conduta moral, cívica, que aprendíamos no colégio que hoje não é mais uma matéria e sim só um lembrete de que você faz parte de mais um número de CPF ao nosso governo e para você mesmo.
Dígitos e estatísticas, meios científicos ao qual estamos vendo como se fosse algo terrível expressado em números sem a cor e da nudez da violência sem pudores que vemos em nossas ruas com assaltos nas portas de nossas casas com homens armados nervosos, drogados e desempregados. Trabalho noturno em que volta a casa de madrugada de terror e de pânico cheio de fobias lastimosas que nos cegam a cada noite de sono. Nossas praças garotos pede que intervenham e reajam moradores deste estado, governo nos ajude, o nosso exercito pode parar de somente treinar duro na intenção de nos proteger e realmente nos proteger, cidadãos do Brasil compreendam nossa situação e manifestem-se pelo nosso país e não tão puramente por nos em Alagoas nossos irmãos cariocas também estão em mesma situação, não peço desordem e nem quebra-quebra. Peço uma toalha um pano branco qualquer pendurado em uma janela mesmo que encardido ou manchado de vermelho pelo sangue derramado, ou manchado de amarelo pela covardia e doença que invade nossas casas e até manchado de preto pelo luto que passamos pelos que se foram e pelo nosso próprio bairro, município, estado, país já quase moribundo, uma carta ao governo um abaixo assinado, uma ação por nós mesmos e pelo bem de todos os nossos familiares e de nossa, um sendo atacados por maníacos que voam em seus pescoços, os nossos garotos e garotas, amados filhos de nosso âmago de família e do futuro desta nação Alagoana e do país que só sabe o que vêm das ruas e aprende isso para em seu destino andar com medo de sair de casa! E o que era diversão da noite jovial de andar em praças e parques em momentos de alegria que somente nossos pais ficavam preocupados em não termos comido nada antes de sair de casa se torna preocupação de se ainda estamos vivos, mesmo indo somente até a esquina de casa.
E não somente a violência nas ruas não bastasse e a violação de nossos lares sempre em alerta; as vidas se esvaem em nossos leitos de falta de atendimentos médico dos que juraram lutar pela vida e só vemos o desdém do SUS de amigos que morrem lado a lado no hospital na UTI cheia de desgraças causadas por greves sem fim que nem o governo federal cobra e nem nós mesmo.
Então estou por este estado com cerca de mais ou menos dois milhões oitocentos e vinte e dois mil seiscentos e vinte e uma pessoas, este último número apelo à mídia que tem força para mover multidões.
Mas tudo isso sem violência, manifestos sem algazarras de mentes que querem exprimir seu ódio e desgosto. Não se faz assim se é isso que queremos evitar, vamos mostrar a força em nossa nação mesmo sendo burocráticos e realistas o suficiente para não pensarmos utopicamente, mas sermos felizes e viver em paz ajudando uns aos outros como deveria ser, sem preconceitos se já somos tão mistos em raça, cor, religião. Somos somente humanos precisamos saber mais do que isso?
Carta de Léo Azevedo ao nosso País! Obrigado!