Te deixo ir

Tenho que te deixar ir e não é porque não te quero.

Percebi que não podes me dar o que eu preciso:

que seria injusto exigir que cumprisse as minhas expectativas.

Mas também seria injusto permanecer num lugar, onde não recebo aquilo que necessito.

Tenho que te deixar ir e estou lidando com isso há um tempo.

Porque não quero faze-lo.

Porque gosto de te ter comigo e gostaria de poder encontrar uma forma de poder ficar.

Mas não posso fazer sem comprometer o meu bem-estar e isso já não é negociável.

Amo-te e amo-me e por isso deixo te ir.

Não com raiva, ou ressentimento, mas com cuidado e ternura.

Porque ambos merecemos lugares que nos ajudem a crescer e, nesse momento, não podemos ser isso um para o outro.

Essa foi a decisão mais dolorosa que fui obrigada a decidir.

Tomar a a decisão de partir de onde não reconhecemos o nosso valor ou não nos sentimos confortáveis com o que recebemos.

Depois de termos dado todo o nosso melhor.

Não é fácil, é doloroso.

Mas sem dúvida será mais doloroso desperdiçar todo o nosso tempo e energia em algo que está nos dizendo de muitas formas que não é aqui.

Que não és a pessoa que merece a entrega do meu ser, pois se não és digno da minha confiança, não mereces minha presença.

Daniela Appariz
Enviado por Daniela Appariz em 25/03/2025
Código do texto: T8294004
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