Anne Frank e seu Diário: horrores do nazismo... No campo de concentração, morreu de tifo, aos 15 anos de idade...
"Os extremos se tocam... A virtude está no meio", no equilíbrio... no respeito à vida. Regimes ditatoriais como de Hitler e Stalin sacrificaram povos e perseguiram nações. Em Hitler, o desejo da raça pura ariana quis submeter a Europa. Stalin fez escravizou o povo russo à producao de armas na Sibéria. Tanto a extrema direita quanto o radicalismo socialista são prejudiciais à humanidade e à pessoa humana. Ambos tiram a liberdade, atrofiam a visão política, esvaziam o respeito à dinidade. Geram fanáticos ideológicos e violentos homicidas. Escravos do poder, da riqueza, do Estado... J B Pereira
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" No dia 7 de março de 1944, Anne Frank, então com quase 15 anos, registrou em seu diário uma das reflexões mais comoventes de seu período no esconderijo. Enquanto a primavera desabrochava em Amsterdã, a jovem judia, confinada no "Anexo Secreto" para escapar da perseguição n@zist@, expressou uma mistura de angústia e esperança. Em suas palavras, ecoava o desejo intenso por liberdade, por sentir o sol no rosto, por conversas sinceras e pela possibilidade de simplesmente existir sem medo. "Anseio por conversa, liberdade, amigos, estar sozinha", escreveu, revelando não apenas a solidão do confinamento, mas também a universalidade dos sentimentos humanos diante da opressão.
Anne começou a escrever seu diário em 12 de junho de 1942, aos 13 anos, presenteado pelo pai, Otto Frank, pouco antes de a família se esconder. Durante os dois anos no esconderijo, suas páginas se tornaram um refúgio para desabafar medos, questionamentos e sonhos. Ela narrou o cotidiano apertado com outras sete pessoas, as tensões do isolamento e os pequenos gestos de resistência, como ouvir rádios clandestinas para saber notícias da guerra. Seus textos, endereçados a uma amiga imaginária chamada "Kitty", misturavam a sensibilidade de uma adolescente com sentimentos profundos sobre a natureza humana, a injustiça e a fé na bondade.
Tragicamente, em agosto de 1944, após uma denúncia anônima, o esconderijo foi descoberto. Anne, sua irmã Margot e os demais ocupantes foram deportados para campos de concentração. Em março de 1945, semanas antes da libertação de Bergen-Belsen pelas forças aliadas, Anne morreu de tifo, aos 15 anos, tornando-se um símbolo das seis milhões de vítim@s do Holocausto. Seu diário, resgatado por Miep Gies — uma das protetoras da família — foi publicado em 1947 por Otto, único sobrevivente da família. Intitulado " O Diário de Anne Frank", o livro foi traduzido para mais de 70 línguas, transformando-se em um dos relatos mais impactantes sobre os h0rrores da guerr@ e a resiliência do espírito humano.
Uma fotografia tirada em 1940, em Merwedeplein, mostra Anne sorridente, com os cabelos escuros e olhos vivos, ainda inconsciente do destino que a aguardava. Essa imagem, contrastando com a escuridão de seus últimos dias, reforça a importância de sua voz. Seu diário não apenas documentou a barbárie nazista, mas também celebrou a vida em suas nuances mais simples: o canto dos pássaros, a beleza de uma árvore vista pela janela do sótão, a crença de que "as pessoas são realmente boas no coração".
Hoje, a Casa de Anne Frank, em Amsterdã, recebe milhões de visitantes anualmente, preservando o esconderijo como um memorial à sua história. Seu legado transcende a memória do Holocausto, servindo como alerta contra o ódi0 e a intolerância. Anne, que sonhava em ser escritora, tornou-se uma das vozes mais influentes do século XX, lembrando ao mundo que mesmo nas sombras mais densas, a esperança e a dignidade podem florescer — e que a liberdade é um direito inegociável para toda a humanidade.
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