Esperança?
Há um tempo atrás sonhei com você. Era leve, bom, era fácil de acreditar que em breve aquilo seria real. Será? Não sei, mas seria a pessoa mais feliz do mundo se isso acontecesse. Poderia acontecer? Deveria?
Quanto mais o tempo passa, mais isto permanece em meu coração. A saudade; ah, a saudade! Como ela corta você no meio! Mas, mesmo assim, meus joelhos dobrados sempre insistem em pedir por você. Não somente pela sua volta (isso também, mas é em segundo plano), mas por você: quero que encontre a felicidade. Claro, eu queria fazer parte dela, mas queria muito que você encontrasse a felicidade; e vai encontrar! Vamos?
A esperança segue aqui: enquanto tem bambu, tem flecha; enquanto há vida, há esperança.
Meus joelhos dobrados e minhas conversas com o Altíssimo seguem diárias. Preciso aprender a ser uma pessoa melhor, preciso ajustar alguns pequenos grandes detalhes em mim; mas já não sou aquele garoto sentimental e egoísta que fui, tenho certeza disto. Quer descobrir? Venha!
Eu sei que eu posso segurar sua mão e salvá-la de qualquer dor que estiver sentindo. Está num labirinto? Eu posso ser a saída. Saia desse mar que insiste em afogá-la e venha para o lado de fora, para o lado certo, para a melhor escolha da sua vida.
Eu estarei esperando por você lá perto daquele lugar de madeira que costumam chamar de altar; estarei com um terno que você irá escolher (abandonei a ideia do roxo se for para ter você). A sua vida será eu; a nossa vida será Deus.