O LUTO PARA O ESPIRITISMO

Ditado pelo guia de luz Dr. Fritz

KAROL A.

2024

Sofrimento do enlutado

Ouvir a palavra “luto” remete que ao final do tempo de uma vida, o que é errado segundo nosso real futuro: o da casa de Deus. Pensar somente de que o luto será puramente de tristeza e raiva é coisa que pode realmente levar a finitude do tempo; pois para-se de viver no presente pensando naquilo que foge ao alcance de quem luta pela vida do próximo.

É claro que para entender esse ritual de desencarne, é preciso ter o conhecimento do que é esse sofrimento e também como lidar com ele da melhor forma possível dentro de suas condições emocionais que podem sim, serem amenizadas conforme a sua doação ao Bem Maior.

Aqui não digo que uma pessoa para não sofrer precisa somente crer em um Bem Maior, mas sim entender que o desencarne não é somente tristeza e que as correntes dessa tristeza podem prender a vida, não sua, mas também de quem o espera na casa do Bem Maior.

É interessante saber que o luto é alvo de muitas pesquisas, e que nenhuma delas chega a entender realmente o que é e quais os sentimentos que podem sim, envolve-los no momento de cada passo do luto. O luto não dura dias. Dura o tempo que for preciso para que um irmão possa sentir-se abraçado pelo que desencarnou sem emoções ruins e sim, com a esperança de alcançar ao lado de quem ama o seu lugar ao céu.

O apego demais ele mata, ele faz sofrer. Faz ter em mente que nada o que fez pela sua pessoa amada o suficiente para que os dias se prolongassem para esse que se encontra em processo de mudança de casa. Desse modo, uma das formas de cuidado emocional durante o luto é fincar a esperança de que a morte diante de qualquer doutrina é inevitável e com ela transforma-se os dias em dias diferentes daqueles que perduraram diante desse apego.

O apego não é algo bom.

O apego traz dependência e com isso uma forma de abandono destrutivo diante do desencarne de quem se ama. Não fomos feitos para depender, e sim para voar e crescer diante dos planos do Bem Maior.