De Don parra Jaer
Dia da Memória!
Meu carríssimo Jaer! Como eu poderria esquecer-me de você justamente nessa data tão significativa em nossas vindas e vidas?
Estou nos preparrativos para a posse e o meu programa de Governo. Já passei um pito no Vladi advertindo-o a não dar nem mais um passo avante na Ucrânia senão a coisa vai ficar mesmo russa parra ele… com o pirrigo de morrer muito correano nessa
contenda, e até sem tenda mesmo.
Enquanto você fazia o intensivão de língua amerricana ali em Orlando, eu soube que a sua Senhorra querria fazer uma visita de cortesia em minha casinha em Mar-a-Lago e que a querrida Melania não concordou…eu por meu lado só tenho que lamentar esse infeliz ocorrido, esperrando que você comprenda minha posição… mando no mundo dentro e forra das quatro linhas, mas não em minha casinha…porrisso é que digo cá entre nós: temos que dar um basta nesse feminismo aloprado… senão perdemos a autorridade…
Mas agorra a Mel mudou de ideia e quer se recompor perrante a tua bela e purra morrena sapoti: vai fazer um girro pelo mundo parra reformar o seu guarda roupa e quer porque quer um vestido do Ocimar Versolatto ou do Chiquinho Scarpa e, nesse contexto vai solicitar a gentileza da assistência da Mishe…
Esperro que ela concorde e que façam as pazes finalmente parra o nosso gaúcho, difgo gáudio comum… o quê você acha?
Outra coisa, como o nosso cartão está suspenso, Mel vai precisar de hospedagem…e aqui vem minha dúvida e o meu consequente pedido: ela fica em sua mansão da Papooda, ou na mais discreta Colmeia?
Eu fiquei sabendo que o i-phone de seu amigo Anderson foi recuperrado pelo nossso serviço de varredurras: estava entupindo um sistema de esgoto sanitárrio… naturralmente terria caído do bolso de uma cueca na horra dum aperto incontrolável…
Já mandei fazerrem a higienização e o envio parra um ministro que suponho seja irmão ou parrente do referrido Torres. Sem custas, reiterro.
Vou ficando porraqui porque meu lanche acaba de chegar: tutu à mineirra…servido?