Carta para a humanidade XX

O que somos –

Nessa imensidão do Universo?

O que realizamos -

Quando nos deparamos com tempos sombrios?

***

Há uma nuvem acinzentada,

Pairando sobre o Planeta Terra.

Assim, como também a ressonância de luz.

Somos poeira de estrela,

Nessa imensa dualidade.

A guerra fria,

Deixou de ser apenas mais uma ameaça.

Agora se apresenta com seu poderio bélico,

Usufruindo do desenvolvimento da tecnologia –

Triste constatação.

Fazendo brotar nos corações a esperança,

Por dias melhores.

A onda de terrorismo,

Tomando de assalto todas as partes.

Com seu exército oficial,

Ou poder paralelo disfuncional.

À quantas andam a capacidade de resiliência,

Na sagacidade sub-humana?

Agindo como objetos mecanizados,

Em suas árduas rotinas.

Desvencilhando-se das balas perdidas,

Disparadas sem nenhum teor de responsabilidade.

Estraçalhando-nos à qualquer momento,

Pintando a devastação de vermelho –

Como podem olhar em paz,

O reflexo no espelho?

A omissão tem a sensação de pavor,

Fazendo o corpo enrijecer com a ansiedade.

Retratando o quadro da labuta de horror,

Um sorriso cínico estampado no rosto.

Observando de camarote o resultado da ação,

Pessoas, vítimas inocentes em putrefação.

De um Estado sem escrúpulos,

Disfarçando a consternação, dando saltos.

Menos um –

Mais um para as estatísticas,

Números à perder de vista.

Ao cidadão de bem,

É uma contagem que nunca se fecha.

Os Governantes lacrando a porta,

Nenhuma resolução –

Não fornecendo brechas.

Incalculáveis são os prejuízos,

De mentes forjadas pelo medo.

É isso o que desejam, desespero,

A energia em baixa voltagem.

O que nos resta,

É a revolta como ato de coragem.

Lançando a mão da conveniência,

A suportar a pressão.

Alguns não estão preparados,

Escancarada manipulação –

Usufruindo da sutil persuasão.

***

O que somos –

Na imensidão do Universo?

O que realizamos -

Quando nos deparamos com tempos sombrios?

Há todo o processo...

Um ciclo que se inicia,

Em algum momento terá o seu fim.

A humanidade –

Encontra-se tão perdida,

Em seus próprios argumentos.

Mergulhada em um caos profundo,

E as consequências não estão ao seu favor.

Infelizmente, possuímos grande capacidade para a destruição,

Do contrário, não estamos propensos à reparação.

Basta observarmos os telejornais,

Qualquer canal de mídia –

Escancarando os fatos.

Os efeitos devastadores das más escolhas,

E conduta de caráter.

Deixando à todos estarrecidos,

Provocando mortes sem precedentes.

A humanidade -

É esta que se apresenta,

Sem tirar e nem por.

De uma maneira ou de outra,

Cada um escolhe o seu lado.

Em qual deles você está?

Fomentando a luz?

Ou alimentando as sombras?

Contribuindo com quais energias?

Independente, seja lá qual for,

Somos atacados todos os dias:

Incentivando o caos,

Ou atrapalhando a luz.

As pessoas despertas,

Devem sempre permanecer em vigia.

Para não sair dos trilhos,

Seguir o caminho traçado.

Luz atrai luz,

Assim, como a luz incomoda as sombras.

Reflita bem em qual espaço deseja estar.

Pois, são de nossas escolhas,

Que dependem o equilíbrio carnal.

Principalmente, do Planeta Terra.

Este é um esforço conjunto,

Afim, de continuarmos na existência,

E não prosseguirmos para a extinção.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 27/10/2024
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