Carta para a humanidade XIX

Guerras –

Guerras –

Guerras –

Inúmeras espalhadas pelo mundo,

Ou nos arredores de nossas casas.

A se perder de vista,

Impactando o nosso cotidiano.

Ameaçando o bem estar,

A saúde mental de todos.

A grande maioria tentando a defesa,

Usando de subterfúgios para seguir em frente.

Será que poderemos suportar?

Outras apenas preocupadas com a própria vaidade,

Passando por cima de tudo.

Em um turbilhão bélico,

A tecnologia à favor da aniquilação.

Ameaças de bombas,

Iminente explosão -

“Cogumelos”.

Ao criar –

As Nações Unidas estraçalham os elos.

De quem é a culpa?

Quem é o vilão da História?

Não há compreensão na enorme Torre de Babel,

Cada um refazendo a própria trajetória.

Não importa como, nem onde é nem ao menos o porquê.

Todos hipnotizados pela ilusão do enriquecimento,

Desejando a maior fatia dos lucros.

Não basta destruir,

É necessário promover vil massacre.

Disseminando na humanidade o desastre,

Destruindo sonhos e possibilidades de progresso.

Irrompendo o dilaceramento de corpos,

O sangue não está somente em suas mãos.

Como também em seus copos,

Tomando feito coquetéis,

Agem como vampiros:

Sugando a energia do desespero e do medo,

Contabilizando crimes e pecados.

No enredo capitalista tudo se compra,

Tudo tem um preço –

Mas se esquecem do valor.

Em pleno século XXI,

Promovendo o caos e o horror.

Em gerações que ficarão marcadas:

Pelo ódio e a falta de perspectivas,

Arruinando simples expectativas.

Impostos por um Governo genocida ou quem sabe Oculto?

Manipulando a quem detém o poder,

A devastação do poderio bélico,

Ou na ponta de uma simples caneta.

Quem realmente detém as ordens?

Quem aperta o gatilho?

A humanidade a mercê do despreparo,

Em troca a crescente conta bancária.

A sofrida periferia como sempre alvo de disputa,

Entre o poder paralelo ou pelo Estado omisso.

Desesperadas horas de pavor,

Exercendo a cortina de fumaça.

Encobrindo velhos erros,

Lamentável efeito colateral.

Na última explosão da violência,

Seis ao total,

Três vítimas fatais.

Usam os truques de maquiagem,

Desculpas esfarrapadas, difíceis de engolir,

Afim, de elaborar novos planos,

Outros desmandos.

Em meio à tudo isso, pessoas inocentes,

Ceifando vidas descrentes.

Quem sabe mudança de comando?

Mas continua do mesmo jeito de antes,

Igual ou pior –

Complicado de distinguir.

Zonas conflagradas,

Fornecimento de mais munições para os inimigos.

E de fato quem o são?

Desde o início dos tempos,

Todos estão completamente misturados.

A população em meio à luta armada,

Uma guerra sem fim –

Que ao longo dos anos vai ganhando novos capítulos,

De agonia e sofrimento.

Na ânsia e tentativa em mascarar os receios,

Entorpecendo-se com o que há para o momento.

Fingindo outra realidade,

Enquanto, co-criam tristes verdades.

Sem expandir os pensamentos,

Servindo-se do que lhes são oferecidos.

Uma cultura frágil -

Sem resquícios de raciocínio.

Ao nosso redor a involução,

A raça humana em declínio.

Cada vez mais fragilizada,

E nesse interim,

A massa manipulada.

Quando finalmente tudo se extinguir,

Seremos os devaneios de um projeto qualquer.

Que a cada nova geração (estamos na sexta),

Não se passou de um simples rascunho.

Porque não cumprimos a principal tarefa em preservar o Planeta Terra.

Pelo contrário, sempre o destruímos, em benefício próprio e inescrupulosos.

E teimamos em repetir antigos erros,

Cometendo as piores atrocidades,

Levados pela ambição e pelo ego.

Ou seja, estamos abandonados à nossa própria sorte.

***

Se em algum momento haverá solução?

Quanto aos seres humanos,

É uma incógnita.

Quanto ao Planeta Terra,

Ocorrerão intervenções.

O objetivo sempre foi esse,

Para o equilíbrio de todas as esferas interdimensionais.

Que a humanidade possa repensar os seus atos,

Para conviverem da melhor maneira possível entre si –

Buscando o entendimento.

Que assim seja!

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 26/10/2024
Reeditado em 28/10/2024
Código do texto: T8182432
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