Lamento
Tu que caminhas incerto
alvuras das paisagens efêmera
melodias de um instante fugido
amargura de um sonho perdido
Tu que sorri com ternura
Embriaga minha íntima – loucura
Ensejo do desejo sutil
No peito arrebentado de dor
Tu que fizeste serenata
Onde não havia um fio de alegria
Sequer uma flor desabrochando
No frágil jardim do meu dia
Tu que cantou meus sonhos
Meus sorrisos,minhas alegrias
Não entendeu o silêncio
Que chora mudo arrebatado ao vento