Rastros de saudades

12 de agosto de 2024

Querido leitor,

Quando estiver lendo este relato pessoal incutido nesse gênero carta, espero que não me leve a mal, mas tem momentos que temos que conversar, nem que seja para as paredes, para que o que estamos sentindo, desanuviando e chegando a outros territórios, que também precisam de contato com a palavra, com o mundo.

Assim, no dia 31 de julho voltava de Cascavel - PR para o Espírito Santo, naquele mesmo avião de pequeno porte, que fatidicamente, acabou caindo na cidade de Vinhedo - SP, na última sexta-feira.

Quando tive a triste notícia, logo me fez lembrar a viagem de 10 dias atrás, meus dois filhos e eu voltando e em como as nossas vidas são tão passageiras, deixando rastros de saudades, ora de pessoas que temos a oportunidade de nos despedir e ora, de pessoas e momentos, que acontecem de imediato e nos pegam despreparados, sem termos ao menos um minuto para dizer uma despedida.

Por isso, se tem algo a fazer, para rever, coloque em prática, não deixe para fazer, resolver ou visitar amanhã, pode ser tarde demais, vá hoje, se aproxime logo, para o até logo não se tornar um adeus ou jamais.

Um abraço.

De alguém que espera que todos os seus almejos se realizem!

Ângela Sipolatti
Enviado por Ângela Sipolatti em 11/08/2024
Reeditado em 11/08/2024
Código do texto: T8126716
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