Carta para a humanidade XV
Quem realmente somos convivendo neste planeta de grande densidade?
Por mais que as circunstâncias se mostrem desafiadoras, estamos buscando ao máximo explorar o melhor de nossas consciências.
Os obstáculos se mostram como verdadeiros arranha-céus no ponto de serem escalados.
Há dias mais densos fazendo com que as forças vão se esvaindo, e por muitas vezes, possuímos a impressão de não suportar nem ao menos por mais um segundo.
Portanto, ao olharmos para o interior, em nossa profunda essência, nasce uma força avassaladora inexplicável, e como muitos dizem, conseguimos dar conta do recado.
Nesse exato momento, a resiliência se mostra em cores vivas.
É com esse pensamento, este mesmo, que devemos aprender a manter a chama sempre acesa, e assim, possamos gradativamente preencher todos os espaços não dando margem à pensamentos intrusivos.
Pois é através de pequenas aberturas que pouco a pouco vai nos minando, e levados a cometermos atos que nem em sonhos os realizamos.
O ser humano é apenas um corpo físico em constante aprendizado, com direitos de escolhas, ditadas ou não pelo destino. E este agirá de modo com o meio no qual vive, de acordo com as interferências de pessoas que convivem ao seu redor, também o levarão a fazer algo ou não, manipular as suas atitudes.
Embora, muitos despertos agirão por vontade própria, gerando pensamentos exclusivos sem se deixar guiar pelo efeito manada.
A sociedade –
De acordo com este círculo há toda uma expectativa de inclusão ou de exclusão.
Se para ser como os demais é necessário agir com falsidade e hipocrisia, é um raciocínio somente para os fracos. Pois, os fortes optam por um caminho mais árduo, porém, mais leve: O da solitude.
Porque a trilha que se mostra fácil, no entanto, é a mais pesada. Por razão de agir com a necessidade de uso de artifícios, falsos sorrisos; Em um jogo totalmente desgastante.
O ser humano –
O que seria?
Qual foi o intuito de sua criação?
E, por quê essa busca desenfreada pela tecnologia, pois a mesma se torna uma arma poderosa para a nossa própria destruição?
São tantos os contratempos, e também os desencontros que não nos favorecem em momento algum.
A humanidade dividida por várias questões, fomentando polarizações sem nenhum respaldo.
Assim como o Universo foi moldado entre a luz e a sombra, desse modo o ser humano também foi criado.
No entanto, se não coexistir o equilíbrio, porque ninguém é cem por cento bom ou ruim, tudo virará ruínas.
É verdadeiro que precisamos equilibrar essa balança e cocriar um ecossistema definido em prol da justiça, e não perdendo para o lado das trevas.
É sabido, assim como um mais um é igual a dois, que o bem precisa sempre prevalecer para que haja a perpetuação da espécie.
No entanto, se ocorrer ao contrário, seremos fadados ao fracasso.
Infelizmente, há muitas guerras territoriais, a disputa pelo poder, o ego colocado em evidência.
Mas chega à um momento em que os riscos nunca compensarão os ganhos.
Então, precisamos agir com sabedoria e discernimento para que possamos encontrar um meio termo, desse modo alcançar os objetivos, construindo uma nova sociedade e reconstruindo a humanidade.
Apesar de que no momento presente, estejamos bem distante dessa realidade.
Não duvido da capacidade das pessoas em se tornarem melhores, mas devemos nos reconhecer como realmente nos tornamos, do que é constituída a nossa inconstante natureza.
Vale lembrar, que estamos aqui de passagem –
A Terra é somente um período de aprendizagem.
O que você deseja levar dessa experiência terrena?
Faça a sua reflexão!