A chave
Perdido dentro de vários cômodos, pequenos fisicamente, porém imensos e distantes na mente. Um completo vazio que pairava em uma mente cansada. Os olhos viam mas nada era enxergado. A inspiração que tudo traduzia se fora, como se os raios do sol não pudessem mais refletir as lindas e maravilhosas cores que este mundo apresenta. Viajante solo de dias repletos de centenas de segundos, quase que intransponíveis, a não ser pela convenção do tempo assim ser. Lá estava a fechar a porta por mais uma vez. Sem querer voltar. Por qual motivo ali estar? Canta para mim curió! Com toda potência. De tal forma que esvaia essa minha carência. A me responder na mais doce melodia, uma leve e macia brisa meu grande querer. Uma amada. Você! Minha doce e linda Cássia. Chave do meu ser. Dona do meu coração!