DIA DAS MÃES, SEM MÃE

Mãe, onde você está nesse Dia das Mães? Como eu faço para te abraçar?

Muitos lares, neste domingo, estarão em festa e sabe mãe, acho que vou comemorar também, apesar dessa tristeza que insiste em permanecer comigo.

Vou festejar a lembrança do seu bolo de fubá; do pernil que só a senhora, minha mãe, sabia fazer. Vou colocar na mesa, junto com os comes e os bebes, aquela foto que tiramos fazendo caretas, e vou rir muito porque vou lembrar também que a senhora reclamou do beijo apertado e lambuzado que eu te dei.

Sabe, mãe, as vezes paro no tempo e chego à conclusão de que os melhores dias da minha vida, foram aqueles em que a senhora esteve por aqui.

A senhora, sempre disse para eu cortar as unhas; enxugar os dedos do pé; escovar bem os dentes e tomar banho com regularidade; coisas que só passei a fazer por insistência sua. Ainda bem minha mãe que eu segui esses seus conselhos.

Foi a senhora que despertou em mim o otimismo e a resiliência diante das provações, a ter fé em Deus e mostrou como eu poderia viver melhor se eu tivesse esperança na vida. Mãe, a senhora me apresentou Jesus; Maria e José. Como eu posso lhe agradecer, minha mãe por ensinamento tão grandemente edificante?

Uma vez a senhora falou, por ocasião do Natal que a senhora se sentia uma pessoa muito abençoada, por Deus ter lhe concedido filhos tão bons. Oh, minha divina mãe; abençoados somos nós por ter a senhora como mãe.

Nesse segundo domingo de maio, eu vou comemorar o Dia das Mães e vou te abraçar e te dar muitos beijos apertados e lambuzados todos com a força do meu pensamento e do meu bem querer, esteja a senhora, minha mãe, onde estiver.

Receba todo meu afeto, toda a minha gratidão e quando a senhora encontrar o Cristo, diga a Ele que eu o louvarei sempre por tudo que Ele fez por nós mas, principalmente por Ele conceder a mim, o último dos seus seguidores, a benção de nessa jornada, vir como seu filho; minha mãe.