Sweet Cabrocha
Doce cabrocha, ontem, de forma despretensiosa, nossos caminhos se cruzaram no cair da noite. As ruas estavam movimentadas, e você, com um ar de cansaço, provavelmente após uma série de exercícios musculares. Confesso que foi um privilégio poder te ver longe dos olhos da censura humana.
Sinceramente, não consigo parar de pensar em você. Talvez tenha sido uma transmissão de pensamento que nos uniu, um encontro sem hora marcada. Amei ouvir sua voz, saber que estás bem. Ficaria horas a fio escutando as palavras que saem de sua boca.
Ah, como desejo mergulhar minha boca na sua, olhar profundamente em seus olhos e vislumbrar a sua alma de mulher. Cheguei a pensar em te acompanhar até sua casa, convidá-la para provar um hambúrguer, mas sei que eles não entenderiam. Diriam que é um pecado da minha parte fazer tal convite.
Admiro quando você transforma o que sente em poesia. Se eu pudesse fazer um desejo, pediria para voltar no tempo. Quem sabe assim, nossos encontros seriam permitidos. Mas, como isso não é possível, deposito nesta carta todo o apreço que sinto quando estou ao seu lado.
Quem sabe um dia eu tome coragem e entregue esta carta a você. Por enquanto, sigo a cartilha que alguém me ensinou, reprimindo em meu peito todos os meus desejos.
P.S. Eu te desejo todo o amor, carinho e afeto que houver nesta vida!