Quando virá me salvar?
Anjo meu,
Quando virás me salvar?
Não do escuro, ou dos monstros da noite,
Mas da agonia que cobre o meu corpo ansiando por ti.
Da ânsia que preenche o meu estômago de medo,
temendo tudo aquilo que me afasta do seu amor.
Da saudade nebulosa e fria que me abraça durante a madrugada,
Dor ardor em meus lábios provocado por memórias tuas.
Eu juro que não minto...
Eu juro que sinto,
e mesmo que eu negasse,
O meu corpo se revoltaria, se entregaria, caminharia para o teu encontro,
Sem, até mesmo, o meu consentimento,
portanto,
Não demore...
Venha em breve,
Mas não seja breve.
Pois aqui te aguardo e me guardo
para o nosso reencontro.
Vem salvar-me da tua ausência.