Por que votamos errado?
Simples, fomos educados no seio familiar, ainda que bem intencionados, de forma errada, seguindo o erro nas escolas também, o resultado não poderia ser outro; derrota, derrota e derrota!
Os professores desqualificados, reitores mal-intencionados e indicados maquiavelicamente por analfabetos. O resultado não poderia ser outro. A instrução fractal deve iniciar, de um acompanhamento de vários testes vocacionais a longo do aprendizado. São milhares de pessoas sem aptidão para o exercício da profissão, tornando-se vítimas da herança falsamente incutida que filho de pobre tem que ir para a faculdade.
Quem deve ir para a faculdade, não pode ser submetido ao critério de cota seja de rico ou pobre, mas sim aquele que tem a vocação espontânea para a cátedra. Infelizmente a maioria das pessoas são enganadas para pensar, que pensam, querem que seus filhos sejam doutores do nada.
Por outro lado, já em uma realidade pública, naturalmente as pessoas estudam apenas para passar nas provas, nunca serão profissionais de verdade e sim da mentira. Serão eternamente frustrados como profissionais e eliminados do progresso humano, pelas provas da OAB e outras avaliações privadas, que certamente os impedirão o acesso à oportunidade de trabalho por serem desqualificados profissionalmente.
Em paralelo, milhares de medíocres estudantes certamente acabarão sendo funcionários públicos, buscando apenas a sobrevivência da garantia na estabilidade funcional, sem saber exatamente o que fazer, mas, concursado e aprovado mecanicamente, inundam de ignorância os cargos públicos, atrapalhando a vida de todos e principalmente o da iniciativa privada. O exemplo claro disto, é facilmente encontrado na receita federal, onde a soberba e a incompetência de seus funcionários habitam.
Aparentemente o eleitor deve pensar, o que tem a ver estes fatos acima, com o voto errado. Acontece que, neste universo encontramos os gestores; deputados, vereadores, prefeitos, governadores, juízes, desembargadores, policiais, funcionários e presidentes desqualificados para exercerem as funções exigidas.
O resultado disto é a bancarrota que nos encontramos, uma nação se encontra e se sustenta pela capacidade cognitiva da instrução qualificada, a partir do nascedouro dos bancos escolares ainda no jardim de infância. Ao desprezar; a qualidade do ensino iniciamos uma rota de colisão, sem volta racional que assistimos e testemunhamos hoje.
O teatro, ou melhor, o cenário de uma nação, em verdade não pode ser desprezado por nenhum ator, seja ele um “grande lixeiro” ou um simples incompetente doutor, como insiste no sonho de um pai pobre, que almeja o melhor para o seu filho. Mas, o melhor para o seu filho realmente seria ir para uma faculdade, ou se encontraria na resultante de um teste vocacional que aponta para uma profissão nobre e indispensável que é entre tantos pode ser um lixeiro.
Ao longo da vida testemunhei uma menina que fez durante dez anos o último ano de uma faculdade que insistia sua mãe, depois fez uma faculdade e em um único ciclo formando-se em uma nova profissão apontada por um teste vocacional, sendo hoje é uma brilhante arquiteta. Outro fez oito universidades diferente e hoje é um brilhante motorista de caminhão. Os fatos são infinitos e todos têm a origem na falta de um teste vocacional.
Concluindo, votamos errados por que nos ensinaram a pensar errados. A misericórdia, a benevolência não nos levam a lugar nenhum, ou melhor, retarda o desenvolvimento da raça humana. Entretanto, o pior de tudo, é que todos nós pagamos as contas da incompetência generalizada.
Agenor Candido - 06/01/23