Retrospectiva 2023
Estamos na reta final deste ano.
Eita aninho difícil esse. Eu definiria como um ano de quebra de ilusões, e isso dói muito, embora deva ser encarado como um ponto positivo.
E sou grata por cada coisa, pois tudo que me aconteceu, me transformou e de uma maneira peculiar.
Nesse ano quase me perdi, mas no fundo acho que apenas me encontrei, nessa metamorfose que é a existência.
Dito isso, queria citar o mundo das artes, já que eu não existo sem elas.
Esse ano tive a honra e privilégio de ir muitas vezes ao teatro. Entre shows, drama, comédia e a vida nua e crua, fui enriquecida de inúmeras maneiras.
A arte SALVA, cuida e guia.
Vi muitos concertos, shows e teatro, desde artistas conhecidíssimos a outros nem tanto. Embora isso não signifique nada, existem pessoas que medem a importância da obra dessa maneira (o que é lamentável).
Vi a Orquestra da Ulbra várias vezes, com o carismático Thiago Flores e o impressionante violinista Giovani do Santos.
Me emocionei demais com o mesmo Giovani e espetacular Fernando Cordella cravista, regente e meu amigo (♥️) na Bach Brasil.
Me apaixonei mais ainda por Chico César e Geraldo Azevedo.
E vi peças que estava aguardando muito, como “A última sessão de Freud” e “Ficções”.
Foram mais de 17 apresentações vista.
Agradeço demais a todos, cada peça foi única e importante.
Mas são 3 as que mais mexeram comigo: “Paisagem Marinha”, “Gabinete de Curiosidades” e “Um Beijo em Franz Kafka”.
3° Paisagem Marinha, com:
Regius Brandão, Fera Carvalho Leite, Gisele Lery e Pedro de Oliveira.
2° Gabinete de Curiosidades, com: Zé Adão Barbosa e Arlete Cunha com participação de Fernando Zugno
1° Um Beijo em Franz Kafka, com o melhore elenco imaginável: Maurício Machado, Anderson DiRizzi, Ricardo Pesce e Thiago Pach.
Essa, vi duas noites seguidas no Theatro São Pedro, e veria muitas outras mais.
Enfim, a arte nos acolhe e nos ensina.
E através dela, me tornei alguém melhor.