Perfumes...
As letras do papel dançam, traçando um desenho do perfume da sua existência. Em cada decifrar, carrego você, carrega eu, e carregamos nós. O inebriado contorno das emoções decifrou em perpendicular às voltas galopantes dos nossos corações.
Juntos, pela emancipação da nossa própria voz. Nos beijos dedilhados, nos abraços acolhidos, na alegria estampada, no amor correspondido. Invocando os toques, em corpos contraídos...
Agradeço a linda interação
do Poeta
Alexandre Alaor Berghahn:
Eu ainda sinto o teu perfume em minhas folhas de papel... Como se tivesse alcançado todos acordes do coração. Na projeção de pensamentos como esconderijos iluminados, derramando-se pelas sinuosidades de teu corpo nu. Ao gritar em silêncio e ungindo o sincronismo das bocas gotejando da fonte genuína ardentes beijos... Ao balançarmos em palavras autênticas o gênio da pele que se confunde com o mel excêntrico, nas margens inquietantes do poema. Os corpos se contorcem dando à luz em abraços e toques, perpetuando a intensidade de um amor perene...