Entre desaparecer e sufocar, alguém que não sabe o seu lugar
Já adianto que será desconhecida autoria desta carta, pois, é tantos pensares que me é recusado acreditar ser de uma pessoa só tanta dificuldade. Além disso, apesar de vir de mim, há outras partes que não tomam responsabilidade de se comprometer a isso. E, como reflexo de alguém muito bem organizada, sinto o quanto as partes são autônomas de si e o quanto isso me impede sentir-me completa. São tantas coisas para lidar, e todas dependem tanto de mim, mas onde estou nisso tudo? Sou uma mera ferramenta? Para as demais coisas, não sou útil, interessante? E o quanto isso flui no que chamo de vida pessoal? Seria, minha filha, a minha ferramenta para manter esse aparente estilo de vida? Quem teria as respostas?