Luto Incoerência Já não estou em mim

E minha alma

Ainda grita

E sua fé

estremecida

Vezes a visita

Esperança vazia não há em mim

Seus gemidos de horror a atormentam

Ainda existe paz

Ainda amor

Sua mente a trai repetidas vezes a trai

Gritos noturnos

Hoje a poetisa deu espaço a fraqueza

O medo de partir

O lamento pelos sonhos não vividos

Pelos amores perdidos

Hoje a justa se injustiça com palavras de incoerência

Uma vida bela

Completa

Aí meu amor silêncio

Palavras em superfície sensorial

Alguém aqui já viveu sob jura de morte

Nem eu

Medo

Abandono

E ela não está mais em si

Poucas palavras

Justiça a amo

Mas não estou mais em condições de julgar

E voar

Queria que alguém me lê se

Mas aí amigo

Quanta incoerência

Apelo pra verdade

Apelo pro amor

Apelo apelo

Há tanto pra se dizer

E tão pouco tempo pra viver

E ela tornou ao razo

E desejamos voltar e voltar e voltar e nunca sair do conhecido, mas aqui estou ante ao desconhecido, de partida...

E o grito se cala ante a insegurança de seu texto.

Saudades recanto saudades.

Fim.

Estou mesmo de partida.

Talita A Hoflinger
Enviado por Talita A Hoflinger em 21/07/2023
Reeditado em 22/07/2023
Código do texto: T7842823
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