Luto Incoerência Já não estou em mim
E minha alma
Ainda grita
E sua fé
estremecida
Vezes a visita
Esperança vazia não há em mim
Seus gemidos de horror a atormentam
Ainda existe paz
Ainda amor
Sua mente a trai repetidas vezes a trai
Gritos noturnos
Hoje a poetisa deu espaço a fraqueza
O medo de partir
O lamento pelos sonhos não vividos
Pelos amores perdidos
Hoje a justa se injustiça com palavras de incoerência
Uma vida bela
Completa
Aí meu amor silêncio
Palavras em superfície sensorial
Alguém aqui já viveu sob jura de morte
Nem eu
Medo
Abandono
E ela não está mais em si
Poucas palavras
Justiça a amo
Mas não estou mais em condições de julgar
E voar
Queria que alguém me lê se
Mas aí amigo
Quanta incoerência
Apelo pra verdade
Apelo pro amor
Apelo apelo
Há tanto pra se dizer
E tão pouco tempo pra viver
E ela tornou ao razo
E desejamos voltar e voltar e voltar e nunca sair do conhecido, mas aqui estou ante ao desconhecido, de partida...
E o grito se cala ante a insegurança de seu texto.
Saudades recanto saudades.
Fim.
Estou mesmo de partida.