Joseph

 

Tua inteligência me fascina. A inteligência humana, para mim, tem a ver com o conhecimento científico aliado ao conhecimento sobre o mundo, a vida, a sociedade, o ser humano que vive nesta sociedade e o ser humano que habita o interior de cada um de nós. Tem a ver, também, com o conhecimento sobre o espírito, a alma, a transcendência e universo de luzes.

 

Me encantas com o conhecimento sobre qualquer tema, sobre tudo, o mundo, as coisas do mundo e o ser humano. Me quedo impactada com o teu saber, tua genialidade. Sei que estou diante de uma inteligência rara, uma genialidade, uma sumidade não só tua área de conhecimento, mas em toda tua forma de pensar o mundo, a vida, a sociedade, o todo do ser humano, etc.

 

Sabes que sempre me impressiona o jeito único, inusitado, extraordinário, raro de tua escrita. E que a percepção que tenho é de estar lendo os poetas da ancestralidade. Debrucei-me sobre teus escritos, encantada com o sublime, o diferente, o especial.

 

Pode-se falar de qualquer tema e você sempre tem algo inteligente, belo, extraordinário, impactante para falar. E o fazes com maestria, com sabedoria. O fazes como mais ninguém faz. Tens personalidade, és único e a beleza de tua alma transcende tua voz no nosso pergaminho do tempo.

 

Cada dia que passa fico mais fascinada pela tua genialidade e pela tua percepção do mundo, o interior do ser humano, da profundidade com que falas e escreves sobre a vida. Foi ao ler-te atentamente que eu percebi que estava diante de uma alma profunda, intensa, inteligente.

 

Também percebia, sentia que eras pessoa sensível, sentimental, emotiva e ao mesmo tempo racional. Eu percebia a racionalidade em tua fala e teus escritos e ao mesmo tempo percebia que nem sempre era a razão que te movia, mas a emoção. E essa ambivalência entre a razão e a emoção me encantava. Por isso: a razão não precisa do meu sentimento...

 

E eu pensava: ele é mais da razão do que da emoção. Ele pensa, é um homem de senso.

 

Eu? Eu me deixo levar pela sentimento, pela emoção. Sou mulher de sentir. 

 

Hoje, consigo enxergar onde nos complementamos: eu sou a tua parte sensível, a tua parte emoção. É ali que vivo, ali que me encontraste e ainda me encontras. No teu coração. E você é a minha parte pensante, que me situa no espaço e no tempo da história, do pensamento, do conhecimento. Na minha mente. Como você não vive sem o pensar, sem a mente, teu coração me uniu ao teu ser de senso, de pensar. Reconheceu em mim um pouco de você, tua metade que faltava ou que estava lá, mas que você pouco tocava, pouco explorava. Talvez por teres sido tão ferido e magoado pela vida como eu também. Foi assim que nos encontramos. Em momentos distintos, mas tão iguais. Em meio à tantas diferenças e tantas semelhantes.

 

Nós somos diferentes em tudo e iguais em tudo, como me dissestes tantas e tantas vezes.

 

Pássaros feridos, caminhamos nos fortalecendo e dando alento, não só a nós, mas a todas as almas que por aqui passam e sentam no banco à beira do caminho para descansar de suas jornadas, de seus voos em busca de sua luz e sua outra metade... para a ela se juntar e tornarem-se uma só na infinitude do universo de estrelas, astros e luzes.

 

Cada dia me fascina mais a tua inteligência, a tua genialidade, o inusitado e o extraordinário que és...

 

De Marie.