A RETOMADA DO VOO

Sempre te envolverei em meus braços após seus tristes vales. Desafios os quais não pedimos, imprevistos que sequer sugerimos. Nunca precisamos pedir nada porque nossos olhos não nos escondem. Nossas almas se desnudam em uma fina sintonia. No ápice da sinfonia tudo em nós é orgasmo.

Pelos cantos de meus olhos uma lágrima escorre, porém nada lamenta. É a forma como certos desejos incontindos, tomam a liberdade para se expressar depois de saciados. Sua saliva permanece em mim enquanto retomo o meu voo. Não se preocupe, querido. Somos cúmplices do perdão e do pecado. Sabemos que nenhum mel pode ser desperdiçado.