Ao amor que vai chegar
De todos os amores - o teu!
De todas as esperas - a tua!
Ainda não sei como é o teu rosto, o toque de suas mãos, teu sorriso; muito menos o teu cheiro.
Ainda não sei dos teus gostos; mas imagino cada detalhe que me faz desejar esse encontro.
Já vivi paixões únicas, dessas de ao findar, acreditar que não sobreviveria. Coração machucado, fechado para o despertar de um novo sentimento.
Já me envolvi sem pretensões, deixei rolar.
Já me apaixonei perdidamente, joguei e perdi.
Já disse não ao que talvez poderia ter sido uma grande história de amor e já revivi a maior de todas, mas sozinha sigo, até você chegar!
Já enfrentei o mundo por alguém e o vi soltar minha mão!
Nesta jornada do amor, o coração as vezes é leviano também... machuca e é machucado; engana -se com o arrepio da pele, o frio no estômago. Numa troca de olhar se envolve, dorme agarradinho , exausto, largado numa cama entre os lençóis... No chão uma garrafa de vinho vazia e duas taças sobre o tapete - testemunhas de um encontro casual.
A noite vai terminar, menos a minha espera.
Tua chegada é certa, eu sinto, eu desejo!
Planos com você? Todos!
Venha preparado, eu estarei aqui, com duas canecas nas mãos, uma rede de balanço e chinelos de dedos.
Tudo que vivi foi necessário, fez parte da jornada, mas tudo há de mudar com você, meu amor que vai chegar!