Mister Adams versus Mister Adams
Bem, fui questionada sobre assuntos que, realmente, me fez arder a minha, parca e vetusta, massa cefálica. Houve uso de palavras bonitas, até poéticas, eu assim interpretei. Mas, no fundo, foi ácido, como por vezes tem sido, relatando a falta de profundidade e a permanência como simpáticos estranhos. Me soou um tanto dramático. Será que Chapolim teria tempo para nos defender?
Mister Adams, eu consigo ser duas? Você consegue? E três? E quatro? Achei uma tarefa árdua, um tanto glamourizada. Me senti Ruth e Raquel, de Mulheres de Areia. Isso é interessante, instiga. Mas, e a veracidade? Troca e soma... uma armadilha traiçoeira, tem que se policiar para não se ver presa por inteira.
Quanto ao ponto final ser o melhor caminho, acredito que seria, se fizesse mal. Mas não vejo problemas. Está sendo como uma taça de vinho depois do jantar, que além de prevenir enfermidades cardiovasculares, dá aquele brilhinho para se dormir melhor. Um papo de cachaceira, confesso. É importante apreciar com moderação. Bom, às vezes!
Viverei 100 anos, já tem conhecimento do motivo para a longevidade, o vinho. E quanto as honras ao rei, melhor deixar. Talvez a rainha solitária não goste muito do contato, nem o rei. Talvez, esteja mais para uma viúva-negra. E faz muito bem em usar seu default, e não acreditar nas pessoas. Confesso, não sou confiável. Aliás, sou, quando amiga. E não há adendos, a abrangente pluralidade pode ser um oceano, pode ser um deserto. O rei é gay e chefe da máfia russa local. Mas está doente. A dama de companhia não é intima. A cada semana é uma diferente. O valete, tem ordens de se posicionar a 20 metros de distância. O eunuco é mal-humorado e velho. Enfim, você acha que posso esconder bem, esse meu lado de poderosa chefona da máfia russa local?
Vida longa, my darling
Alice, de algum lugar de Wonderland.