Um adeus

Um adeus!

Diga- me, adeus , ó sinhá!

Dona do meu amor,

Do puro néctar celestial,

Cujo meus olhos são escravos.

Adeus, verta - te em lágrimas,

Os teus olhos marejados de um oceano

Triste, em que eu navego!

Adeus sinhá!

Adeus!

Irei, eu para terras estranhas,

Quero esquecer- te!

Quero nunca mais pensar- te em ti!

O minha sinhá!

Ó minha sinhá! Navegarei pelos mares

Dos teus olhos, e me afogarei nesta tristeza,

De não poder te mais ver, o teu rosto, mais

Alvo que a lua, que me acompanha, nesta jornada.

Perdoa-me, minha sinhá, perdoa-me!

Quero me libertar desta prisão!

Adeus! Digo eu em pensamentos.

Rosy Nevess
Enviado por Rosy Nevess em 01/06/2023
Código do texto: T7802978
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