LA FORZA DELLA VITA

 

 

Imaruí, SC, 10 de dezembro de 2007.

 

 

Querido Amore,

Dio Come Ti Amo!

 

 

Uma cartinha cheia de saudades.

 

 

Estou hoje e sempre precisando de ti, isso é estranho, mas  de mansinho, te transformaste numa necessidade premente, linda, última e minha.

Perdão Minha Linda, mas eu não sei como me expressar  para te dizer desse misterioso amor que, agora,  me tortura sem trégua com as saudades de ti.

Entretanto, ó doce amada, se me disserem que isso é uma loucura ou um surrealismo ou tratar-se ainda de uma paixão desenfreada e louca, para mim, pouco ou nada  importa:

Pois é assim mesmo que eu sinto esse amor e, assim me comporto  como  um  corcel negro, cavalgando as pradarias dos sonhos,  em busca do oásis verde dos teus lindos olhos de mulher verdadeiramente amada.

Tu és o meu encanto e o meu encanto continua perseverante até que chegue do norte, o zéfiro quente que levará em suas asas invisíveis  os meus suspiros por ti.

Ó minha linda esteticista, em ti se acumularam todos os meus desejos e todos os desejos desse meu coração agora são teus.

Hoje, perdido no exílio de mim mesmo, sinto fome dos teus beijos, da tua boca e do teu sorriso resvalado.

Quanto estou contigo, ó doce amada, eu sinto que “eu e tu”, somos uma leve promessa para esse mundo desvairado.

Mesmo  porque, aos olhos alheios que não compreende o nosso amor, somos adultos demais para nos amar com esse fogo eterno de  amor que nos devora.

Como uma fruta sazona eu quero te colher com as  minhas mãos, essas mesmas mãos que se perdem em carinhos possessivos quando eu contigo estou.

Agora, eu não quero te ver chorando, ó minha amada, só porque estou partindo, mas esse meu partir ó doce mulher, é sinal de que em breve voltarei para nunca mais partir.

 

 

 

 

 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 10/12/2007
Reeditado em 15/12/2007
Código do texto: T771875