21. Meu eterno

O eterno parece ser longo,

Até que o infinito chega ao fim,

De tantas voltas, de tantos tombos,

Você fugiu de "mim"

Eu queria te escrever poesias, mas agora já é tarde e tudo que eu tenho são pensamentos de você. Eu neguei por muito, eu senti teu luto em meu peito, mas me acostumei com tua ausência e na aderência de nunca mais te ter, e está tudo bem. Hoje eu aprendi que deixar ir também é amar, e porquê muito te amei, deixei-te ir. Éramos eternos, mas agora somos memórias, doces memórias de dias sutis, mortais de sonhos que nunca serão vividos e serão enterrados com o tempo; dizem que o tempo cura tudo e sarar talvez seja a tarefa mais difícil por agora. Mas apesar de tudo te agradeço por ter me mostrado, o significado de amar, e eu sei que apesar de tudo, você também me amou.

Em memória de nós, eu celebro o agora, em memória de nós, eu sigo só.

- Porquê eu também tive que me amar.

Natália Reis de Assis
Enviado por Natália Reis de Assis em 31/01/2023
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