CARTA PARA TEREZA
Escrevo-te na iminência de encontrar-te
Apostando na certeza de um reencontro
O destino é Tereza absolutamente incerto
Endereço um arco-íris, flash a céu aberto
No espaço anônimo dos parágrafos expostos
Onde a chuva fina pode apagar o dialeto!
Seguirá transportada nas asas dos ventos
Aladas a vento sul, ou talvez a ventos nortes
Quem sabe não pousará no seu verdejante leito
Para isso contarei com minha abastada sorte!
Foi escrita com letras grandes, garrafais
Para finalmente ser vista longe, a olho nu
Sarapintadas, autênticas como meus sinais
Nas cores preferidas, brancas com leve tom azul
Dedicadas com as minhas parêmias especiais!
O meu medo é que os ventos levem os diacríticos
E ela não entenda o teor dos meus sinais nítidos!
Edbento!