MEU SILENCIO

Esse meu permanente silêncio

Vou te falando em entrelinhas

Pois o amor que por ti eu tinha

Se afrouxou feito um laço

Não consigo te abraçar

E tampouco nem sonhar

E não ti tenho nos meus braços

Meus esforços foram escassos

Os meus olhos acordaram

No claro eles ficaram

Nunca mais peguei no sono

Vejo o sol sempre nascendo

E as vezes ele morrendo

Mas do sono não sou dono

Me fortalece teu abandono

O que se faz aqui se paga

Nem sempre a vela se apaga

Não és única cereja do bolo

Tem bolo que não é doce

Meu amor por ti acabou-se

Não se faz ninguém de bôbo

Poeta VERÍ

Do país de Caruaru-PE

Tamandare-PE 05/01/2023

As 13h53

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AUTOR. veri