Carta 33 Nosso reencontro depois de oito anos sem se ver 21/12/2015

São Paulo 21 de Dezembro de 2015

Olá querida Kely, hoje é segunda-feira, nosso encontro ontem foi maravilhoso, eu saí de Diadema e fui até Santo André, no Plaza Shopping, foi maravilhoso poder te rever, estava linda e maravilhosa como sempre foi, sua filha também é linda, já está enorme, parabéns.

Meu coração estava acelerado, você ali na minha frente, enquanto sua filha brincava a gente se falava, foi tão bom, não nos tocamos, apenas um aperto de mãos, um beijo no rosto e nada mais, teu sorriso continua o mesmo, a beleza segue a mesma, você não mudou nada, o relógio me foi por inimigo, passou rápido demais, e quando menos esperei, era hora de ir embora, você saiu e eu fui até a estação te seguindo, o olhar estava tão triste ao te ver se distanciando de mim, ah se eu pudesse te prender a mim e não mais deixar você partir, antes porém, naquela máquina de pegar ursos, coloquei uma ficha e perdi, mas na segunda, tirei aquele ursinho, e você levava para casa um pedaço de mim, eu queria tanto que você me levasse no seu coração, e que pudéssemos ser mais que amigos, queria ser teu para sempre, mas o feliz para sempre na nossa história parece não existir, e mais uma vez eu te vi partir.

Volto ao Rio na próxima semana, com a certeza de que teu sentimento por mim, ainda é o mesmo, que nos amamos mesmo distantes um do outro, seguimos nos amando.

Beijos meu amor, vou terminar a carta por aqui, deixando nestas linhas apenas o esclarecimento de que não nos beijamos, não nos abraçamos, apenas conversamos, nada mais do que isso, você foi respeitosa e fiel, e jamais abriu espaço para que eu pudesse me reaproximar do jeito que eu queria, que era ter você para mim.

As cartas para Kely
Enviado por As cartas para Kely em 28/11/2022
Reeditado em 29/11/2022
Código do texto: T7659957
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