Carta 24 Seis meses sem te ver, minha adaptação ao Rio de Janeiro 10/09/2007
Rio de Janeiro 10 de setembro de 2007
Olá querida Kely, hoje é segunda-feira, dia de comemorar seu aniversário, confesso que estou triste pois a distância me sufoca, não poder te ver ao menos uma vez ao mês que fosse, me deixa dia após dia sem motivos para sorrir.
Nestes últimos meses a adaptação aqui no Rio de Janeiro tem sido difícil, arrumei um emprego numa obra, trabalhei até o início de agosto, acabou a obra e estou agora estou iniciando nesta semana um novo trabalho numa enorme empresa aqui no município de Belford Roxo, cidade vizinha aqui do Rio, confesso que é muito diferente da rotina de São Paulo, embora as praias sejam mais próximas, mas nada se compara à nossa querida cidade onde sua presença faz com que seja melhor o meu dia.
Nestes meses de Rio, tenho que acordar todos os dias cedo, madrugar para pegar o trem lotado, atravessar parte da cidade para chegar ao novo trabalho, isto até eu poder usar o ônibus da empresa.
Todos os dias penso em você, vivo minha vida sofrida com brigas e mais brigas sempre desnecessárias e sem motivos que as justifiquem, mas mesmo em meio a minha tristeza eu vou seguindo até onde conseguir chegar, minha filha está cada dia mais linda, já está falando de tudo, quando volto para casa e ela vem.me receber no portão sorrindo, me dá forças para suportar tudo o que eu passo.
Enfim vou terminar estas linhas e dizer que como te disse uma vez, seguirei de cá mesmo distante estando, firmemente te amando .
Beijos deste que jamais a esqueceu e jamais a esquecerá.