Páginas de um diário/ Pai eterno
Toda vez que chego em casa
Não vejo, a televisão ligada
Nem o senhor deitado, no cantinho da cama,
Há um vazio imenso aqui dentro
E no quarto escuro só o silêncio
E a saudade morando comigo.
Às vezes ouço a tua voz,
Vem lá do pensamento
Noutras vezes, sonho, parece real
Mas quando acordo, tudo volta normal
São apenas lembranças me sufocando.
Hoje meu paizinho, já faz algum tempinho!
Que, choro em silêncio a falta que me faz
É triste eu sei!
O coração tenta não palpitar tão rápido,
Quando penso no adeus.
Sempre e sempre te guardarei aqui
No meu coração, enquanto ele palpitar
Te amarei eternamente.
Sei que está em um lugar especial.
Gratidão sempre pai.