Carta para o meu velho pai
Hoje é o dia de finados, no entanto não é preciso chegar este tal dia, para eu lembrar de meu velho pai e amigo de todas as horas. Pois já faz 12 anos sem a sua presença física neste mundo sensível. Entrementes assim como eu, há muitos filhos órfãos que ficaram sem os seus pais, por algum motivo de força maior ou por algo absolutamente inevitável; como uma doença terminal.
Contudo, apesar de todo este tempo em que eu estou sem o senhor meu velho pai, eu ainda lembro muito de você e de todos estes momentos bons em que nós passamos juntos. E é por isso que eu escrevo está carta para que tu possas saber sobre o que eu penso ao teu respeito, meu pai e amigo.
E o mais interessante é lembrar de minha infância inesquecível quando eu andava com você meu pai nos eventos de iluminação por aí, como no teatro Amazonas, assistindo as peças infantis do titio Barbosa, o festival de verão do parque 10, os vários eventos que acontecia no hotel Tropical de Manaus e no Novo hotel. E as inesquecíveis viagens pelo o interior do Amazonas, como Autazes e Rio Preto da Eva.
Enfim as lembranças são muitas e várias, como o parquinho 2000, o velho balneário do parque 10 e da antiga praia da ponta Negra quando ainda havia os velhos chapéus de palha e o balneário da ponte da Bolívia e o velho clube do Guanabara. Portanto são por todas essas coisas que eu lembro de ti e dos teus conselhos em que tu ensinava_me as coisas como elas são e a vida como ela é. E assim desta forma, eu ainda sinto muito a tua falta e saudade de ti meu velho pai e amigo.
IN MEMORIAN
LÁZARO FRANCISCO DE OLIVEIRA