Quantas ignoradas cabe no teu coração?

Quantos sinais são necessários, para entender teu limite?

Quantos amores frágeis e vazios tu colhe ao longo de teus dias...

Qual a graça desse teu sorriso em jogar dados e decidir como machucar dessa vez? 

 

Parti de ti...

Não quero mais teus olhos em todos os lugares que estou. A sensação de ser vigiada. A estranha manipulação silenciosa que nada diz, que nada faz

E machuca, confunde e causa angústia! 

 

Game over...

Ninguém ganhou nada, além do simples momentos que permitimos ter, viver e sentir... E foram bons! 

 

Agora, 

 

Permita-se sentir saudade...

Saudade da possibilidades de amar-te livre.

Da admiração que ora construía...

Da cumplicidade que deseja compartilhar...

Das viagens que imaginei te levar... 

 

Agora se perdoe. Por quê também me perdoei. 

 

Vá!

viva amores frágeis, vazios, carnais e infantis... 

 

E ainda assim, permita-se sentir saudade do que poderia ser... Do quanto poderias ser amado... Do quando poderíamos voar liberto de mãos dadas. 

 

Sigo e não olho para trás...

Não. Não busco evitar teu olhar. Porque nunca esteve atrás de mim. Sempre te observei ao lado. Sim, lado a lado amadurecendo, amando, Admirando e conquistando... 

 

Entendi que em tudo na vida, gosta de ser só, e eu amo ser só preenchida de vida. 

 

Até um dia!