Saudade II
Saudade que é essa que bate tempestivamente a sua porta?
Saudade daqueles que já partiram e que as lembranças trazem a sua realidade com tamanha veracidade, talvez chegue ao ponto de vê-los caminhar entre os lugares que percorre.
Lembre com carinho de quem um dia Deus chamou para perto, naquele momento foi necessário haver essa separação.
Mesmo que tenham partido além de seus olhos possam alcançar, nunca estarão longe de seu coração.
Talvez a saudade deixe você falhar, será mesmo que isso é uma verdade?
Saudade de certo momento te “obriga” a olhar os momentos com mais carinho, para repensar que não adianta hoje a saudade bater a sua porta se quando teve tempo jogou ele fora.
Cruel verdade é que enquanto se tem tudo a mão por vezes deixa de dar o devido valor, mas na ausência começa a repensar.
Então chegou a hora de recomeçar e mudar suas atitudes, chega de permitir que a omissão tome conta dos seus dias.
Isso mesmo, omitir o que sente pelo que vão pensar.
Fazer apenas aquilo que esperam de você, de nada adianta se isso lhe causa um vazio gigante.
Corra atrás do que quer, ame como nunca.
Como diz Renato Russo: “Ame como se não houvesse o amanhã, porque na verdade não há”.
Tente quantas vezes forem necessárias e sentir que vale a pena.
Quebrar a cara não seja o motivo para parar, uma hora as coisas fluem.
Novas portas abrirão, quando menos se esperar.
Tudo tem um por quê e um pra quê.
Ao ponto de você ouvir de si mesmo: “Valeu a pena tudo que passei, pois enfim consegui o que gostaria”.
O preço talvez hoje seja alto, mas a recompensa vem na mesma proporção sendo assim continue.
Quem agrega traga próximo, quem não faz o mesmo deixe o vento levar para longe. (Karol Costa)