Carta para a humanidade - VII

Carta para a humanidade - VII

Caminhos –

Será que são os mesmos que trilhei até aqui?

Ou vim buscar outro mundo –

Com mais liberdade,

E não aprendi a contempla-la?

Os meus olhos limitados,

Contemplam a beleza mais singela.

Observando através das letras,

Lendo nas entrelinhas –

Redescobrindo outras dimensões.

Fluindo a imaginação,

Pelos poros a exatidão.

Arrepiando a pele –

É tão mágico,

Transcendendo a ilusão.

Por vezes, parece loucura,

Mas esta sou eu:

A essência –

Tão incompreendida por alguns.

Mas não importa:

Avanço –

Desbravo –

Os labirintos desse jogo surreal,

Chamado vida.

Movimentam-se como engrenagens,

Encontrando outras peças –

Fazendo girar,

Como uma grande obra de engenharia.

Abuso da perspicácia da mente,

Para me levar a outros lugares –

Onde tudo possa fazer algum sentido.

Resolvendo enigmas –

Desatando mistérios,

No submundo perceptível dos sonhos.

Talvez munidos de pesadelos,

No inquieto sono –

Onde se confunde com a realidade.

Por que tamanha crueldade?

Pois estou sempre em busca da luz,

Que energiza o corpo –

Na realização de boas ações,

Em pensamentos positivos.

Na imensidão dos desejos,

Por dias melhores.

Antes para os outros –

Mesmo que permaneça para trás.

***

Eu sei que a existência –

É uma promessa de aprendizado.

Há incutida uma missão,

A qual não lembramos.

Entretanto, está impregnada em nosso âmago,

Somente com a passagem do tempo –

Possamos desvenda-la.

Mesmo que não seja sempre fácil,

Isso demanda muito da personalidade –

Do caráter o qual nos dispomos.

Principalmente, da vontade de aprender,

Com tudo o que acontece ao nosso redor.

Portanto, seja dolorido,

Enraizando o sofrimento.

De alguma forma faz parte,

O que acontece com o outro -

Também engloba essa aprendizagem.

O que hoje não compreendemos,

E não aceitamos facilmente.

Logo mais no futuro –

Haverá uma explicação.

Nem sempre é tão rápido,

Permanecendo a resolução –

Para outra vida.

O livre arbítrio –

É algo nominal, ou seja, individual.

Ninguém pode decidir pela vida de outro alguém.

Cada um tem o poder de fazer as suas próprias escolhas,

Possuindo ou não a noção de suas consequências.

Como dito antes -

A vida é um aprendizado,

Estamos aqui para aprender.

A interferência não pode existir,

Mesmo que pessoas paguem com a própria vida –

Pelos erros alheios.

Essa é a dinâmica –

Que se dá na Terra.

Se tudo aqui terá um fim,

Isso dependerá da humanidade.

Pois ela, ou melhor, alguns humanos,

Que estão no poder –

Desejam sempre mais em sua gula pela ganância.

E com o avanço da tecnologia,

Do poderio bélico –

A mesma deveria ser usada para o bem,

E não espalhar a dor e o sofrimento.

Ainda há aqueles que no meio da população,

Ou no meio político,

Usam de sua influência para cometerem mais atrocidades –

E obter vantagens de alguma maneira.

Digo e repito:

O ser humano nunca aprende,

Nunca se disponibiliza em mudar,

Em rever as suas atitudes -

Isso está entranhado em sua nefasta natureza.

É necessário com que essas pessoas –

Possam realizar um exame de consciência –

Ponderando as consequências de seus atos.

Se houver o arrependimento,

Muitas das coisas poderão ser revertidas.

Do contrário –

Continuarão a bater na mesma e desgastada tecla da involução.

Ainda existe o tempo para que possamos transformas este quadro,

Cessando as guerras sem precedentes –

Que visa apenas a ignorância.

Os países e seus governantes –

Estão em um imenso jogo de xadrez,

Dispondo da vida de milhões de pessoas,

Gerando agonia e sofrimento.

Assim, como o caos e a fome,

Desse modo torturando psicologicamente,

Aqueles que estão longe dos conflitos.

É uma forma que usam para ter o controle em suas mãos.

Se não houver mudanças,

A tendência é de piorar mais e mais a situação.

Subjugadas -

Dezenas, centenas, milhares de vidas acabarão se perdendo –

Pessoas que são importantes para as transformações terrenas.

Enfim, que possamos aprender –

E sejamos luz –

Para iluminar os espíritos cercados pelas sombras.

Para que eles de algum modo,

Possam se transformar em luminescência.

Embora, a vida possa ser muitas,

Cada uma delas têm a sua importância.

Que sejamos luz sempre!

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 23/04/2022
Código do texto: T7501171
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