Carta para a humanidade - VI

Como devemos proceder,

Com a chegada do fim do mundo?

A cada dia –

Ao amanhecer –

Sob novas ameaças.

A pressão em nossas cabeças,

O fio invisível que nos conecta –

À olhos nus perdendo a elasticidade.

A magnitude dos acontecimentos simples,

Tornando-se frágeis.

O ser humano em queda livre,

Ascendendo em sua derrocada.

Não fez o bem uso do livre arbítrio,

Quando escolheu à Barrabás,

Ao invés do homem justo:

Chamado Jesus.

Triste esta sina –

Ali assinamos o contrato da extinção humana.

E não seria de forma instantânea,

Desde lá o mal paira sobre a terra -

Os deuses lavaram as suas mãos,

Salvo algumas exceções.

Creio que não haverá –

Outro remédio,

A não ser outro cataclisma.

Vil e pesado,

Pior do que o dilúvio.

Nunca aprendemos,

Com os erros do passado.

Dando margem:

Ao prazer, egoísmo e vaidade.

O vértice que conduz –

A vida da maioria.

Abandonando o que é essencial,

Ao verdadeiro êxtase da vida –

Primordial.

Deixando-nos levar pelas ondas,

Das mesquinharia –

De nossos pensamentos,

Não observando a necessidade do próximo.

Perdendo a oportunidade –

De compartilhar momentos simples.

E que por alguns instantes –

Valeriam mais do que qualquer riqueza.

No entanto, não aprendemos,

Desde o início,

Realizando as escolhas equivocadas.

Entretanto, em tudo:

Há um preço.

Uma opção:

Duas medidas –

Inúmeras consequências.

Não somente para conosco,

Como as pessoas que estão ao nosso redor –

E perante a uma sociedade inteira.

Há muitos pontos,

Nestas questões a serem observados.

Porém, pela reflexão de nossas ações,

Perceberemos que realizamos –

Várias escolhas sem discernimento.

Muitas das vezes,

Não porque queríamos.

Mas pela falta de uma conversa amiga,

De querer nos mostrar as falhas –

Pela subtração de experiência de vida.

Embora, há eventos –

Que possamos modificar,

Com o tempo –

Revendo as nossas ações.

Portanto, há outras –

Que são irreparáveis.

Como a falha na escolha,

De anos atrás pela pessoa errada –

E não por Jesus.

Talvez tenha sido um teste,

Ou uma prova –

E a humanidade foi reprovada.

E com isso,

Muita dor e sofrimento.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 21/04/2022
Código do texto: T7499672
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