Carta para a humanidade - V

“O olhar de fome –

Dilacera a minha alma.”

Como não podemos nos compadecer?

Por aqueles que por algum motivo,

Sofre da injustiça de uma tragédia –

Anunciada em pleno século XXI.

Onde não lhe são dadas,

As devidas oportunidades de sobrevivência

Não só o corpo,

Mas também a alma –

Perecendo em total flagelo.

Somos seres tão insignificantes –

No vasto universo, uma parcela,

Digamos de passagem,

Uma grande maioria -

Julgam-se detentores de poderes,

O maior deles esta de ciência:

De não subjugar,

E nem ao menos menosprezar –

Os seus semelhantes,

Impondo-lhes um papel de fraqueza.

Iguais perante ao Supremo Criador –

Possuímos a missão,

De fazer o equilíbrio reinar no Planeta Terra.

Porém, não somos capazes –

Em deixar o egoísmo de lado.

Há muitos reinos a serem redescobertos,

No entanto, mais uma vez volto a repetir –

Que a humanidade ainda não está preparada,

Para a grandiosa revelação.

Pois diante de seu histórico,

Como no recente momento atual.

Mostra-se cruel em tamanha perversidade:

Inventando guerras –

Dizimando milhares de vidas inocentes,

Sem qualquer razão.

Se assim o fazem com os seus semelhantes,

Que dirá com os seres oriundos –

De outros planetas,

Mesmo fazendo parte de sua essência.

Há um longo caminho –

Para que exista o aprendizado.

No entanto, ao invés do progresso,

Estamos destinados a involução –

A regressão de critérios,

Em âmbito moral e ético.

A falta de capacidade –

Em possuirmos uma visão,

Atenta aos demais nas necessidades mais básicas,

Levando aos humanos –

A agir pelo instinto de sobrevivência,

Ultrapassando os limites da ética.

Colocando em cheque o caráter,

Comprando o silêncio de muitos.

Sentenciando toda a uma população –

A viver a esmo, abaixo da linha de pobreza.

Isso vem no mostrar detalhadamente,

Que não atingimos os objetivos –

De longínqua prosperidade.

Porque pensamos em nossas próprias vontades,

Esquecendo daqueles que tanto necessitam -

Estamos fadados ao fracasso.

Não vejo nenhuma fórmula milagrosa,

De conter as injustiças que presenciamos.

Não apenas sob o olhar limitado -

No espaço em que residimos,

Como em outros países –

Através de redes e mídias sociais.

A humanidade –

Tem a necessidade de um estudo,

Mais amplo e sociológico.

Para quem sabe,

Algum dia possamos compreender –

O motivo de fato a qual foi criada.

Na minha humilde compreensão

Sob uma pequena consciência –

É preciso com que haja a permissão,

De toda e qualquer igualdade.

Para quem sabe sejamos:

Realmente seres humanos –

Munidos de inteligência.

E não apenas no sentido cognitismo,

Que nos difere de outros animais.

Porque de diferente –

Possuímos a racionalidade,

Nem sempre usada –

Para o bem de toda a sociedade.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 16/04/2022
Código do texto: T7496594
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.