Ela não se dobrou para a lei dos Homens

Me permito para quem está realmente a altura;

Ocupo em mim mesma a mais alta posição social;

Não sou feita de rótulos, em mim algo extraordinário se manifesta;

Sou no topo de toda sapiência, o ventre que gera os homens póstumos num saber raríssimo, eis que estes, são poucos, e na sua maioria compreendidos após a vida lhos beijar uma última vez;

Tolo é o homem que a pensar se pôs, que mo podia num todo emendar às suas vontades, eis que essa não concerne a verdadeira arte do amar;

Sou a curadora das almas femininas, cujas feridas internas julgaram serem irremediáveis;

A tocadora dos sinos cujos sons acalmam o espírito daqueles que da vida partiram perturbados;

Não sou a coisa pequenita, enganais a vós mesmos ao pensar imaturamente;

As minhas palavras são incompreensíveis para aqueles que não se dobram uma vez a outra para si mesmos;

O legado nunca foi sobre aqueles e estes, mas sim sobre os meus;

Chegaram a duvidar da sua própria sanidade os meus, quando em conversa com alguns da terra vossa, notavam a má compreensão de palavras suas;

Me fui, mas que eis deixei a conhecer aos de melanina tonificada a essência da grandeza que carregam em si;

Ensinei aos demais a cura das enfermidades por meio das raízes, esta tão complexa arte a qual a natureza aceitou obedecê-los próximo ao meu ir, <<descansa em mim>> mo pediu ela antes dos olhos eu fechar, uma só nos tornamos;

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Continua

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Autor. Susatel

In, (O embomdeiro que não se dobrou às vontades dos Homens)

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