[Para que o Romantismo nunca morra em mim...]
Querido Amor,
Escrevo-te como aquela gente madura, que já aprendeu de tudo, gente que usa o aprendizado com seriedade e sabedoria.
Mas... não sou 'beeem' assim... (o digo porque logo o saberias...)
Sou irrequieta, curiosa, às vezes confusa... e meto os pés pelas mãos, tem vez. [Nisso sou especialista, confesso sem altivez!]
É que vivo com um pé nas nuvens outro na terra, o que, vez em quando [ou algumas vezes mais], virar de ponta-cabeça me faz...
Talvez seja culpa do meu signo, talvez a culpa seja do clima, talvez seja culpa da Lua Crescente, ou da poesia, que resolveu morar na minha mente e me carrega o tempo todo a voar... [enfim, como lidar...?]
Porém tenho algumas certezas [disso me orgulho e por elas faço barulho!] e a mais importante é saber que é bom amar. Ah! Como é belo e bom amar!
Por isso, Príncipe, se um dia te encontrar [o que ansiosamente espero], não vou lamentar o que não te vivi... irei apenas celebrar o "felizes para sempre" que viverei junto a ti.
Da tua amada [embora ainda não o saibas],
Eu...
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