Carta para a humanidade - II

Medo e destruição –

Seres abandonados a própria sorte.

Há sanidade que suporte?

Desagravo da desconstrução,

Pessoas alienadas em prol da involução.

Deturpando o poder, manipulação,

Governantes atingindo o objetivo.

Lavagem cerebral –

Cultura do emburrecimento.

Baixa frequência espiritual,

O lado financeiro equivale sempre mais.

Quem não o detém – Nenhum espaço,

A humanidade dissoluta.

Como se dará o próximo passo?

Subjugados pela incapacidade,

Denotando a sombria realidade.

Mergulhados no falso moralismo,

Algo pregando – Mascarados –

Realizando por detrás ao contrário.

Em jogos de palavras –

O marketing a favor da mentira.

Ao ponto de favorecer os lobos em peles de cordeiros,

A população de bem enganada outra vez.

Chegará um momento –

Em que não valerá nada disso.

O deserto tomando conta das matas,

Engolindo o pouco verde que restará.

Tudo e um pouco mais, vigente a escassez,

Nenhuma possibilidade de compra.

No mundo atual –

Apenas uma pequena amostra.

Líderes mundiais se julgando deuses,

Dispondo de vidas humanas ou não.

Os animais seres indefesos,

Aguardando a nossa contribuição.

E parte dos que se dizem racionais,

Na frieza realizando maus tratos.

A humanidade prepotente,

Achando-se os únicos moradores das galáxias.

Não passamos de irracionais e cegos,

Porque não conseguimos enxergar através do simples –

A magnitude dos acontecimentos nós puxando para baixo.

Na mesquinhez de atitudes infundadas,

O livre arbítrio posto à prova.

Em um futuro próximo –

As consequências serão cobradas.

Nada ficará escondido,

Através dos dias, o importante para o momento –

Será revelado!

Devemos nos preocupar com o presente,

Dele dependerá o futuro do Planeta Terra.

O passado deve ser relembrado para não repetirmos os iguais erros,

Mas vejo que não aprenderam a lição.

Os egos de alguns –

Não deveria ser colocado em evidência,

Principalmente o egoísmo.

O momento é de compartilhar,

De haver compaixão.

Mal saímos de uma pandemia,

Onde vidas importantes partiram nesse processo.

Porém, nem mesmo assim,

O ser humano aprendeu a possuir um olhar mais sensível para com o próximo.

É necessário, que saibamos nos reconhecer como parte importante,

E não somente de estarmos de passagem.

É imprescindível que possamos deixar algo de concreto –

Para a ascensão do espírito.

Não somente individual como no coletivo:

Façamos a nossa parte.

Ao mesmo tempo com a Natureza demonstrando a sua imponência,

E não catástrofe, como em nossa percepção.

Não é atoa que estamos abandonados,

Como aqueles alunos que não demonstra interesse em aprender a lição.

Apesar de todo o sofrimento que há nas guerras –

Internas ou externas –

Devemos manter o equilíbrio de nossas ações.

Para que possamos transmutar em aprendizagem,

E que logo cesse para amenizar a agonia,

Mesmo deixando as cicatrizes –

Em nossos irmãos.

A Terra e subdividida em nações,

Mas somos filhos de um mesmo Criador –

Na maioria das vezes, esquecemo-nos.

E devemos cuidar do Planeta Terra como a nossa casa.

Embora, pelo egocentrismo, perca-se quase tudo.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 14/03/2022
Código do texto: T7472304
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