Carta aberta para, Isnaldo Pessoa Cavalcante.
Os dias desde a tua partida foram difíceis, foi necessário controlar e segurar o choro diversas vezes, somente por sentir saudades suas, a cada canto que eu passava durante todo esse tempo, tudo me fazia lembrar-te. Não importava se eu olhasse através da janela,sua essência sempre estava ali; em um simples trânsito, num poste de rua, no jogo do azulão e em diversos lugares que visitamos juntos.
Hoje te escrevo esta correspondência para recordar, que independentemente do tempo, é inevitável deixar de amar a pessoa que foste para mim. O pai que muitas pessoas pedem/pediram a Deus, e com sorte, eu que recebi a ti. Estes quase 18 anos de minha vida, no qual esteve por perto, locomoveram-se para a minha eterna memória, onde lembrarei com alegria até mesmo dos momentos que considerei em certas circunstâncias triste, sabe porquê painho? Porque, tem seu comparecimento.
Anotar a íntegra de meus sentimentos nesta composição é duro, mas é a pura sinceridade de minha ternura. Todavia, adoraria agradecer por diversos aprendizados, ensinou-me a viver e sempre discursou sobre aquela luz; do fim do túnel, que de fato, significa a determinação; a mesma que teve com todos os objetivos traçados no seu plano de vida, executado de maneira esplêndida. És o maior exemplo de ser humano, e o quanto me orgulho da tua história não conseguiria deixar grafado aqui, simplesmente por não conseguir expressar a grandeza da própria. Seu trabalho era iluminar locais pai, porém, creio que tenha sido em principal a vida das pessoas, se tornando muita das vezes um realizador de sonhos, ajudando todos que precisavam, mesmo não entrando em contato contigo você sabia e fazia. Sendo assim, eu finalizo por aqui dizendo que o amo, e sou grata por tudo, desde já obrigada meu “cabelinho branco”.
De sua filha que lhe estima muito, Ianny Vitória Pimentel Cavalcante.