Carta ao Manuel Maria de REMOL - 41 - "Os irmandiños"

Manuel, começas o poema com perguntas:

em sete versos, três perguntas de extensão

desigual ... 1.50 + 3.50 + 2.00 = 7 versos.

Demandas, Santo Graal mediante?, a força

bélica dos Irmandinos, o fogo e a fouce

mortíferos, a carragem, a justiça vingadora.

Evocas, Manuel, duas pessoas quase divinas

para as gentes galegas ... eram, mas são?

continuam a ser a verdade da luz? ...

Rosália e aquela sua "justiça pela mão",

Castelão e o lema "Antes mortos que escravos",

que Fidel, galego por filiação, quase reproduziu ...

Roi Xordo ou Rui Surdo, herói irmandino,

recebe, sei-o, escuto-o, o teu juramento

coletivo, nacional: Pátria e Justiça

e Verdade ... (Manuel, eu, cético, admiro,

invejo essa tua fé vossa de muitos, de muitas.

Que o Deus dos silêncios insistentes

vos abençoe por mediação do Daniele,

profeta das Nações sucessivas ...!!!)