Carta ao Manuel Maria de REMOL - 38 - "Laio dun emigrante
Desenhas lírica e tristemente a pessoa emigrada-imigrante,
Manuel Maria, e compartilho o teu lirismo triste ...
Eu sou imigrado, após ser emigrante obediente.
Posso assumir "cum mica salis" a tua mais
do que descrição do emigrante: fantasma,
cousa como objeto sem sintonia,
nem de lá nem de cá, mas de todo o mundo
sem apenas o mundo existir como residência
de nascimentos ou de mortes ou de vidas
transeuntes: da lembrança ao esquecimento,
e vice-versa. Manuel, descreves lírico,
muito lírico a tua conceção de emigrante
obrigado pela pobreza e pela ditadura ...
Não é essa, radical, a minha condição migrante,
mas ...
...
Dedicas o poema "Para Santos Blanco, en Bos Aires".
Talvez essa pessoa esclareceria o teu poema,
o lirismo do teu poema até ....