Seu nome no vento... pela primeira vez...

O telefone que toca, já não sei se quero atender, há a esperança que seja você...

Mas depois de tanto tempo, depois de tantas vírgulas, de tantos sim, e tantos não, pelo caminhos, pedras...

Abri tantas vezes a mesma porta por onde vi você sair, mas não enxerguei sua volta.

Como quis seguir com você.

E o telefone continua a tocar, meu Deus como é lindo o seu "bom dia", me chamando de criança, me ensinando a crescer.

Ouço sua voz e até aperto meus olhos, lágrimas, sua voz, idealizo seu sorriso, visões, alucinações...

E como está desde que partiu? Sentir saudade, meu Deus e que aperto no peito esse...

Coração já não bate na memsa intensidade, até agora... Bate no ritmo da sua voz e imagino seu olhar, desenahando meu rosto dentro dele.

Não há outro lugar que ue quisesse muito estar a não ser no seu passo, no seu ser, no seu pensamento.

Me pergunta de mim, por favor me pergunta!!! Preciso te contar, que aprendi a ter saudade, que te amei, que te desenhei, que escrevi sobre nós, que hoje já não te amo mais, preciso te contar que cresci, que desenvolvi, que criei e aprendi...

Preciso muito que saiba qiue aprendi a andar de bicicleta, aprendi a andar de salto alto sem tropeçar, a rir sem motivos, entendi que meus cabelos soltos chamam muito mais a atenção, aprendi a ler seus livros loucos e nada convencionais e gostei;

Entendi que é melhor sorrir, ´pe melhor assim, eu aqui e você aí...

Mas quando nos encontrarmos de novo, só quero um abraço, forte e massacrante, o abraço que me confortou no último dia juntos.

só vem meu menino, me dá seu abraço, me mostra a sua história agora e me conta tudo o que eu ainda não sei.

Vem apenas por que ontem eu gritei teu nome no vento e seiq ue você ouviu.

Vem apenas por que eu vi seus olhos nas estrelas e sei que viu os meus.

vem por que já não te amo mais e preciso muito que você ouça isso.

Nathalya Etchebehere
Enviado por Nathalya Etchebehere em 19/11/2007
Código do texto: T743047
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