Carta ao Manuel Maria de REMOL - 06 - "Laio"
Manuel, intitulas "Laio" o poema que segue (pp. 23-26).
Os quatro últimos versos encerram-no interrogantes. Lembro-tos:
"... onde está, com teimosia vos pergunto,
"a esterqueira em que possa,
de vez e para sempre, baleirar como
se fosse um poço mouro, a própria alma?"
Manuel, não mo leves a mal, mas a alma ...
a verdade, o amor, os ceus claros e mesmo os nevoentos
merecem flutuar por entre as mãos protetoras das galáxias ...
durante a noite em que cegos caminhamos às apalpadelas.